Em Busca da Intimidade Perdida - Trailer

Meu DVD de mensagem!

Meu DVD de mensagem!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não me Chame!





Carla Cristina Luna Accioly

Não me chame para ajuntamentos solenes com liturgia religiosa fria e calculada, nos quais até crianças, sobre quem Jesus afirmou "...não as impeçam..." são repreendidas e conduzidas a perderem a simples espontaneidade de ser que lhes é natural, onde quase não se pode sorrir, onde os semblantes são pesados, onde se cultua a forma e a exterioridade.

Não me chame para ambientes religiosos onde se cultua o livro-Bíblia, o papel, a prensa de Guttemberg e não se atenta para A Palavra. Para reverenciar livros o melhor lugar é alguma biblioteca. Essencial é buscar entender o que está dito no Evangelho, não o que está escrito na letra fria, é viver no espírito da Boa Nova que SOMENTE traz Paz.

Não me chame para ambientes cheios de religião com pessoas que sofrem de um surto de povo eleito e entendem-se, no seu autoengano, como reserva moral da sociedade, com a pretensão de serem aquelas por Deus designadas para classificar gente, chamando alguns de salvos e outros de não-salvos, ou apontando quem tem mais luz ou menos luz [..como se isso fosse algo possível de ser feito, uma vez que somente Deus tem essa capacidade e essa competência!].

Não me chame para companhia de religiosos que fazem distinção entre pessoa e pessoa, e excluem gente que Jesus ama e inclui, e com eles bebe e come à mesma mesa.

Não me chame para ambientes em que se valoriza o "pedigree" religioso, em que mede-se a qualidade [risos!] de um discípulo pela quantidade de gerações em que sua família está na denominação. Geralmente [eu disse "geralmente".. ], um filho de um "crente" de 4ª geração pode tornar-se [Deus o livre disso!] um cretino de 4ª categoria. Formou-se cedo na escola de fariseus e é um dos piores dentre os tipos de religiosos. É cheio de justiça própria.

Não me chame para comunidades religiosas vinculadas à mega denominações que garantem ser proprietárias da pessoa de Jesus, mas fazem, por terem proeminência na sociedade, apenas um uso mais educado e polido da grife *JESUS*.

Não me chame para lugares com agenda religiosa. O encontro dos que celebram a fé acontece da forma mais espontânea possível. Deus não nos coage a NADA. A única resposta que temos que dar a Ele é a obediência, para o bem de nosso próprio ser, movida, tão somente, por gratidão pelo Amor com que Ele nos ama eternamente. Se congregamos é porque faz bem a companhia de outros que tem o mesmo Espírito e se alegram na mesma fé na presença do mesmo Pai. Ponto.

Não me chame para o mero exercício intelectual sobre o conteúdo da Escritura, também não me chame para aprender teologias, pois Deus não cabe em NENHUMA delas, para raciocinar com base em silogismos, nem sobre a teologia do "...se isso..., segue-se, então, aquilo...". É suficiente ler o Evangelho e observar de todo coração e raciocínio o ensino de Jesus e o modo como Ele age, posto que Ele próprio é A Palavra.

Não me chame para alguma denominação religiosa que legaliza [..com base na constituição que lhe regulamenta!] o ódio consumado entre duas pessoas que não dirimem seus litígios através da única via ORDENADA pelo MESTRE para trazer a paz, a saber, o AMOR, modo de aferição muito simples para se distinguir uma comunidade de discípulos verdadeiros.

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um Inocente também é Justo?






A bíblia afirma que os homens alienaram-se de Deus desde a madre, e que andam errados desde que nascem, e segundo os seus corações falam mentiras (Sl 58:3; Mt 12:34). Dentre os filhos dos homens não há ninguém que tenha entendimento e que busque a Deus (Sl 53:2), e nem mesmo as crianças são apontadas como exceção a regra.

“Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles” (Gn 18:26)

O Problema


É comum a idéia de que uma pessoa ‘inocente’ também é ‘justa’, como se estas duas palavras ‘inocente’ e ‘justo’ fossem sinônimas, porém, do ponto de vista bíblico não é correta está correlação entre as duas palavras.

A bíblia ensina que inocente é o mesmo que justo? Uma criança recém nascida é inocente e justa? Um inocente pode não ser justo? O ímpio pode ser inocente?

Analisemos algumas passagens bíblicas.



As Crianças de Sodoma e Gomorra

Observe este diálogo entre Deus e o patriarca Abraão: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra? Então disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles” (Gn 18:25-26).

Este diálogo é muito conhecido, porém, é comum não serem feitas as seguintes perguntas: havia inocentes nas cidades de Sodoma e Gomora? As crianças das cidades de Sodoma e Gomora não eram inocentes, e por que elas foram destruídas? Elas, apesar de serem inocentes, também eram ímpias, uma vez que foram destruídas?

Consideremos o que Deus disse a Abraão: “Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles” (Gn 18:26). Deus garantiu a Abraão que, se houvesse dentro dos portões das cidades de Sodoma e Gomora pelo menos dez justos, não destruiria as cidades! (Gn 18:32)

Como bem sabemos, as cidades de Sodoma e Gomora foram destruídas, pois os três justos que haviam na cidade foram resgatados de lá, ou seja, Deus demonstrou que jamais destrói o justo com o ímpio, e que o juiz de toda a terra efetivamente faz justiça, pois não trata os justos como trata os ímpios (Gn 19:16).

Após observar as garantias que Deus concedeu a Abraão “Não a destruirei por causa dos dez” ( Gn 18:36 ), e o resultado final, a destruição de Sodoma e Gomora ( Gn 19:25 ), chega-se a seguinte conclusão: diante de Deus, ser ‘inocente’ não é o mesmo que ser ‘justo’, pois, se os inocentes fossem justos, ambas as cidades não seriam subvertidas devido às inúmeras crianças que haviam naquelas cidades.

Neste mesmo diapasão, o que dizer de milhares de crianças ‘inocentes’ que foram mortas no dilúvio, sendo que somente Noé foi declarado justo por Deus ( Gn 6:9 ; Gn 7:1 ; Hb 11:7 ).

Que dizer dos filhos de Acã? Eles também eram ímpios, mesmo sendo inocentes? ( Js 7:24 ). Os primogênitos do Egito não eram inocentes? ( Ex 12:29 ).

Através destes eventos é possível determinar que, ser inocente não e o mesmo que ser justo, e que ser justo não é o mesmo que ser inocente.



Os inocentes

Geralmente a bíblia utiliza a palavra ‘inocente’ para designar uma pessoa ingênua, ou desavisada, como se lê: "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" ( Ex 20:7 ), ou seja, após receber o alerta solene “Não tomarás o nome do Senhor em vão”, o homem deixa de ser inocente.

Qualquer que utilizasse o nome de Deus em vão não mais seria considerado inocente, pois foi alertado.

Ora, se qualquer que for avisado pelo Senhor deixa de ser inocente, temos que Adão nunca foi inocente, pois ele foi avisado por Deus do mau, mas resolveu por si mesmo passar, e como conseqüência sofreu a pena "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" ( Gn 2:17 ).

Por causa do alerta solene Adão deixou de ser inocente, porém, continuava sendo um homem justo e sem conhecer o bem e o mal. Após desobedecer, Adão deixou de ser justo e passou a ser como Deus, conhecedor do bem e do mal.

O alerta divino acerca das conseqüências em ser participante da árvore do conhecimento do bem e do mal arrancou a inocência de Adão. Adão deixou de ser justo após desobedecer e passou a ser como Deus: conhecedor do bem e do mal, em virtude de ser participante (comer) da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Ou seja, a inocência de Adão foi perdida muito antes de ele conhecer o bem e o mal. A inocência não se perdeu após a transgressão, ou seja, antes mesmo da ofensa Adão já não era inocente por causa do alerta solene de Deus.

Salomão alertou: "O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena" ( Pv 27:12 ). Ou seja, o aviso torna o homem apto para ver o mal, e este, por sua vez, deve se esconder. Em contra partida, o simples, o desavisado, o inocente, passa e sofre a pena! Por quê?

É comum os homens atinarem que o inocente não deva sofrer a pena, mas a bíblia demonstra que a pena não passa do simples (inocente) "O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando" ( Pv 22:3 ).

Mesmo os inocentes são passíveis de punição, mesmo as criancinhas inocentes são tratadas como os adultos, pois ambos são ímpios diante de Deus, e sofrem a pena: destituídos da glória de Deus.



Uma Criança pode ser considerada justa?

Após esta abordagem inicial, sobrevêm inúmeras perguntas: como é possível uma criança não ser justa, se ela é inocente? A partir de que idade uma criança é considerada ímpia? Qual a base da justiça de Deus ao destruir crianças e adultos? Etc.

As alegações de Abraão são verdadeiras: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” ( Gn 18:25 ), pois Deus mesmo diz: "De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio" ( Ex 23:7 ).

O juiz de toda a terra faz justiça;
Ele faz distinção entre justos e ímpios;
Deus não mata o justo com o ímpio, e;
Deus não declara (justifica) o ímpio como sendo justo.
Quando Deus recomendou ao povo de Israel algumas questões de direito, Ele orientou para que guardassem da falsa acusação, e que a pena capital não devia ser aplicada ao inocente e ao justo "De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio" ( Ex 23:7 ).

Este verso estabelece uma diferença significativa entre justo e inocente, pois se ‘justo’ e ‘inocente’ fossem maneiras distintas de fazer referência a uma mesma condição, Deus não estabeleceria a distinção: não matarás o inocente e o justo ( Ex 23:7 ).

Tudo começou com Adão, o primeiro pai da humanidade. Através dele a humanidade lançou mão de uma condição miserável. Por causa da ofensa dele todos os homens pecaram, e em um só evento, todos juntamente se desviaram de Deus ( Sl 14:3 ).

Adão foi criado por Deus santo, justo e bom, ou seja, ele compartilhava da natureza de Deus. Adão existia em comunhão com a Vida e compartilhava da glória de Deus.

Porém, Adão foi avisado por Deus que, no dia em que comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, que estava no meio do jardim, haveria de morrer ( Gn 2:17 ).

Embora santo, justo e bom, Adão nunca foi inocente (ingênuo), pois foi alertado quanto as conseqüências de sua decisão "O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena" ( Pr 27:12 ).

Adão foi avisado e não se escondeu do mal, ou seja, por ter sido avisado, ele já não era simples, ou seja, inocente.

Há diferença entre ‘inocência’, que é ingenuidade e pureza, e ‘inocência’, que é estado de quem não é culpado, significado que é próprio aos tribunais. Não podemos confundir os significados da designação ‘inocência’, pois é essencial para a interpretação bíblica.

Para o Dr. Scofield houve a dispensação da inocência, ou seja, ‘o homem foi criado em inocência, colocado em um ambiente perfeito (...) e advertido das conseqüências da desobediência’ Bíblia de Scofield com Referências, explicação a Gn 1:28 . Ora, como foi avisado por Deus, Adão já não era mais ‘simples’ (inocente, ingênuo), mas não era culpado, ou melhor, segundo a linguagem utilizada nos tribunais ‘inocente’.

Deus criou o homem do pó da terra ( Gn 2:7 ), colocou-o no Jardim do Éden para lavrá-lo e guardá-lo ( Gn 2:15 ), e foi alertado por Deus quanto a árvore que estava no meio do jardim ( Gn 2:17 ). Adão foi criado puro (inocente, inculpável), santo e bom, e alertado (não mais inocente) quanto ao perigo de se comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Porém, apesar de avisado, tanto a mulher quanto o homem preferiram dar ouvidos à serpente: “Certamente não morrereis” ( Gn 3:4 ). Não dar ouvidos (credito) a palavra de Deus alienou (extraviou) o homem do seu Criador. Após atender a palavra de Satanás, o homem deixou de compartilhar da vida e da glória que há em Deus.

O Homem morreu conforme a palavra do Senhor ( Gn 2:17 )! A justiça divina não tardou: o homem foi julgado e apenado com a morte “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação...” ( Rm 5:18 ).

A morte é alienação de Deus. Por causa da lei santa justa e boa que diz: ‘... certamente morrerás’ ( Gn 2:17 ), o pecado encontrou ocasião na força da lei estabelecida por Deus, e por ela aprisionou o homem ( 1Co 15:56 ). Sem a lei que diz: ‘certamente morrerás’ ( Gn 2:17 ), não existia para o homem a possibilidade de alienação de Deus, ou seja, o pecado estaria morto ( Rm 7:8 ).



Os ímpios

Mas, porque os infantes de Sodoma e Gomorra, mesmo sendo inocentes, mentalmente e fisicamente incapazes de fazer o bem ou o mal não foram poupados por Deus? Por que não foram tidos por justos?

É fato: Deus prometeu que se houvessem dez justos nas cidades de Sodoma e Gomora não a destruiria, porém, apesar de inúmeros inocentes, a cidade foi completamente destruída, o que nos deixa uma mensagem clara: as crianças não são justas, apesar de serem inocentes!

As cidades de Sodoma e Gomora foram destruídas porque todos os homens foram formados em iniqüidade, todos foram concebidos em pecado ( Sl 51:5 ).

O salmista Davi profetizou dizendo que todos os homens se desviaram e que juntamente se fizeram imundos ( 1Cr 25:1 ; Sl 53:3 ). Mas, onde e quando ocorreu o desvio, ou seja, a alienação da humanidade de Deus? Qual a idade que o homem passa a estar alienado de Deus?

A bíblia afirma que os homens alienaram-se de Deus desde a madre, e que andam errados desde que nascem, e segundo os seus corações falam mentiras ( Sl 58:3 ; Mt 12:34 ).

Dentre os filhos dos homens não há ninguém que tenha entendimento e que busque a Deus ( Sl 53:2 ), e nem mesmo as crianças são apontadas como exceção a regra.

Profeticamente o salmista Davi escreve uma oração ao Senhor que retrata o anseio do Messias: “Ó Senhor, com a tua mão, livra-me dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se delas os seus filhos, e dêem ainda os sobejos aos seus pequeninos” ( Sl 17:14 ).

Os ‘homens deste mundo’ referem-se aos filhos de Adão, e tudo que possuem restringe-se a este mundo. A ira de Deus está reservada aos homens deste mundo, conforme demonstra o apóstolo Paulo "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça" ( Rm 1:18 ).

A informação acima é de conhecimento geral, porém, o mais interessante é a informação a seguir: “Fartem-se delas os seus filhos, e dêem ainda os sobejos aos seus pequeninos” ( Sl 17:14 ). Os filhos dos homens deste mundo também se fartarão da ira de Deus, e mesmo os seus pequeninos sobejarão da ira entesourada por Deus.



Julgamento e Condenação

O apóstolo Paulo traz a lume que a humanidade foi julgada e está sob condenação “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação...” ( Rm 5:17 ), o que difere de qualquer sistema religioso, pois todas as religiões dão conta que o juízo de Deus ainda está por vir.

Através de uma única ofensa Adão trouxe o juízo de Deus sobre todos os homens para condenação, ou seja, em Adão todos os homens se desviaram de Deus e juntamente se fizeram imundos ( Sl 53:3 ).

Todos os homens, sem exceção: homens, mulheres, crianças e velhos tornaram-se imundos e sob condenação.

A ofensa de Adão foi não crer na palavra de Deus que lhe preservaria a vida, o que o levou comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, que o tornou como Deus, conhecendo o bem e o mal. A ofensa se deu antes do conhecimento do bem e do mal, portanto, a condenação não depende da consciência, ou da capacidade do homem em realizar o bem e o mal.

Quando a bíblia afirma que o homem é escravo do pecado, ela demonstra que assim como os filhos de escravos eram escravos, todos os descendentes de Adão também são escravos. Não importa a idade ou condição social, se criança ou velho, uma vez descendente de Adão são escravos do pecado.

A escravidão é uma condição que se estabelecia sobre homens, mulheres, jovens e crianças, da mesma forma que o pecado. Não é porque as criancinhas de Sodoma e Gomora não possuíam consciência e nem dispunham de condições para realizar bem ou mal, que eram justas. Embora inocentes, simples, sofreram a mesma pena que foi imposta aos adultos, pois já estavam condenados à perdição por serem descendentes de Adão, e, portanto, por serem servos do pecado (ímpios).

Que ação, que entendimento, que compreensão, do que era capaz um infante que o tornava escrava? Bastava simplesmente nascer de pais escravos para ser escravo. Não havia nenhuma ação ou omissão por parte da criança, e neste aspecto, todos os descendentes de Adão são escravos do pecado.

A condição é própria a todos os homens, e não se vincula a questões de méritos. O apóstolo Paulo ao falar da condição do homem em sujeição ao pecado utiliza o vocábulo ‘doulos’, indicando escravidão em oposição à condição do homem livre, que é ‘eleutheria’.

‘Doulos’ é um termo que não possui conotação moral ou ética, e que data de um período histórico anterior a Sócrates, e que, portanto, também já era de conhecimento do apóstolo. O apóstolo Paulo preferiu o vocábulo ‘Doulos’ em lugar de ‘eleutheria’, o que demonstra que a escravidão ao pecado não depende de questões morais ou comportamentais.

‘Doulos’ possui sentido diferente de ‘enkráteia’, que é um conceito socrático, que introduziu o conceito de liberdade ética. Este conceito estabelece a liberdade como possuidora de senhorio sobre a existência orgânica e psíquica do homem, indicando a virtude como sendo ‘conhecimento’ e fundamentando a liberdade do homem no conhecimento e na racionalidade: conhecer o bem implica praticá-lo.

Observe: "Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues" ( Rm 6:17 ). O homem é servo do pecado sem qualquer conotação moral, uma vez que o apóstolo dos gentios utiliza o vocábulo ‘doulos’ e despreza o termo ‘eleutheria’.



O Caminho Largo

Quando Jesus orientou os seus ouvintes a entrarem por Ele: “Entrai pela porta estreita” ( Mt 7:13 ), ou seja, que nascessem de novo ( Jo 3:3 ), Ele também alertou acerca da porta larga.

Jesus é o último Adão, sendo necessário ao homem nascer de novo para ser participante da natureza divina ( 1Pe 1:2 e 22 -23 ; 1Co 15:45 ).

Mas, como não é primeiro o espiritual, senão o animal (o terreno), pois primeiro os homens carnais são gerados através de Adão, que é a porta larga, por onde todos os homens entram ao nascer neste mundo, para depois entrarem pela porta estreita, segue-se que a porta larga é o primeiro Adão “... porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” ( MT 7:13 ).

Jesus alertou que a porta é larga e que o caminho que conduz a perdição é espaçoso. Ir à perdição não depende da vontade, da consciência, do conhecimento ou da volitividade do indivíduo. O que conduz à perdição é o caminho largo que o homem se encontra após ter nascido segundo a vontade da carne, do sangue e da vontade do varão ( Jo 1:12 ).

De modo semelhante, é Cristo, o caminho, que conduz o homem a Deus, e, portanto, é necessário nascer de novo para trilhar o novo e vivo caminho.



Conclusão

Deus destruiu Sodoma e Gomorra porque não havia dez justos em ambas as cidades, o que nos faz lembrar dos infantes que nelas habitavam.

Como Deus garantiu que não destruiria as cidades se houvesse nela dez justos, e acabou subvertendo Sodoma e Gomora, conclui-se que as crianças não eram justas, embora fossem inocentes.

Devemos ter em mente também que a palavra inocente no Antigo Testamento tem o sentido de alguém ‘simples’, ‘desavisado’, diferente do sentido que passou a predominar ao longo dos anos, devido aos tribunais.

A ação de Deus no Antigo Testamento reitera a declaração do Salmista Davi, que diz: "E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente" ( Sl 143:2 ). O apóstolo Paulo reitera: "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer" ( Rm 3:10 ), nem os infantes.

Em nenhuma das referências bíblicas excetua as crianças, que embora sejam inocentes, diante de Deus são ímpias.

Esta distinção entre justo e inocente se fez necessária porque muitos cristãos, embora admitam que a humanidade sem Cristo seja réu do inferno por causa da sua natureza pecaminosa, entendem que os infantes não se enquadram neste quesito, pois entendem que os infantes não são lúcidos e não possuem consciência para diferenciar o bem do mal, o que impede que exteriorizem uma ação ou omissão pecaminosa.

Ou seja, contraria totalmente a mensagem de Cristo: os homens são sujeitos do verbo ‘hamartia’ porque são escravos do pecado, e não o contrário: são pecadores por causa de suas ações e omissões.

Qual a condição dos inocentes de Sodoma e Gomora? “Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles” ( Gn 18:26 ). Eram ímpias, pois Abraão argumenta: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” ( Gn 18:25 ).

Link: http://www.ibiblia.net/artigos/um-inocente-tambem-e-justo

domingo, 5 de setembro de 2010

A Bíblia em Julgamento





Ocorreu nos Estados Unidos, em 1940, um caso que talvez seja único na história. A Bíblia Sagrada foi levada a um julgamento legal, submetida a um processo, e, como não podia ser de outra maneira, venceu em toda a linha. O caso foi assim:

Existe nos Estados Unidos uma secretaria de Pesquisas Científicas, constituído de evangélicos. O presidente, naquele tempo, era o reverendo Harry Rimmer, bacharel em ciências, doutor em teologia e pastor em exercício. Essa associação anunciou, durante quinze anos, que daria um prémio de cem dólares a quem provasse haver ao menos um erro, cientificamente comprovado, na Bíblia Sagrada. Depois a entidade resolveu aumentar o prémio para mil dólares e continuou o desafio.

Em outubro de 1939, um velho inimigo da Bíblia, aproveitou-se do anúncio feito pela sociedade num grande jornal e exigiu legalmente o prémio. Era o senhor William Floyd, editor de um jornal que, apoiado por muitos incrédulos, acionou a Sociedade na pessoa de seu presidente, reverendo Rimmer. A princípio apresentou ele “51 erros científicos” na Bíblia. As coisas correram os trâmites legais e o acusador resolveu reduzir o caso para cinco pontos que ele considerava erros no texto bíblico.

Estes cinco pontos entraram em juízo. O advogado do opositor chamava-se Wheles e o da defesa, era o causídico evangélico doutor James Bennet. Foram admitidos, para ambas as partes, testemunhas constituídas de eruditos e sábios que foram ouvidos nas ocasiões oportunas. O juiz nomeou, de acordo com as partes, uma comissão competente para decidir cada ponto, após discussões, réplicas e tréplicas. Ele, o juiz, depois de tudo, decidiria se ficaria provado ou não um erro ao menos na Bíblia. Em caso afirmativo o reverendo Rimmer seria obrigado a pagar o prémio de mil dólares; no caso negativo, o acusador seria sentenciado a pagar as custas do processo.

O julgamento revolucionou toda a América do Norte. Os jornais, revistas e rádios se movimentaram comentando o assunto. Entre outubro de 1939 e fevereiro de 1940, nunca houve tão grande propaganda da Bíblia e de forma gratuita! Formou-se um grande volume de documentos com provas, pareceres, gráficos e textos em hebraico e grego, como nunca houve naquela Corte de Nova Iorque.

As discussões foram acaloradas, com auditórios enormes e uma curiosidade imensa. Cada acusação era examinada a fundo. Cada detalhe dos pretensos erros apresentados pelo senhor Floyd foi pesado, medido e contado. Ocasiões houve em que os acusadores e suas testemunhas caíam em contradições ou revelavam ignorância da Bíblia e produziam situações ridículas que despertavam gostosas gargalhadas dos assistentes e do juiz.

Finalmente, depois de tudo bem examinado, foi dada a sentença legal, a 16 de fevereiro de 1940. Declarava a sentença que o acusador, senhor William Floyd, não conseguira provar um só erro, cientificamente evidenciado, nas páginas do livro intitulado "Bíblia Sagrada", e, assim, ficava condenado a pagar as custas.

A notícia do acontecimento foi publicado na revista" "Sunday School Times", de Filadelfia, U.S.A., de junho e julho de 1940. Também foi contado num livro de 88 páginas, sob o título "That Lawsuit against the Bible" (Aquele processo legal contra a Bíblia), da autoria de Harry Rimmer - Editor: W.B. Erdmans Publishing Co. Grand Rapids. Michigan. U.S.A.

OBS.: Em 1861, a Academia Francesa de Ciências publicou uma lista de cinquenta e um fatos científicos contradizendo alguma declaração da Bíblia. Setenta anos depois, nenhum cientista defendia mais um só daqueles supostos factos, enquanto que a Bíblia continua a mesma. As opiniões dos cientistas vão mudando, mas quando um fato é demonstrado pela ciência, está de acordo com as Escrituras.

Harry Rimmer, In “A Ciência Moderna e as Escrituras Sagradas.”

sábado, 31 de julho de 2010

O Ministério Pastoral




por Augustus Nicodemus

4 sermões em áudio sobre o ministério pastoral, estudando-se alguns capítulos da carta de 1 Coríntios.

Clique aqui para ouvir e/ou baixar os 4 sermões.

sábado, 24 de julho de 2010

Projeto Nilson Braga 2010

Veja no link abaixo a reportagem sobre o Projeto Nilson Braga da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, na Globo/MT.

Compartilhe com outros irmãos para tomarem conhecimento deste 12º Projeto!

Pode confiar, é sem vírus.

http://intertvonline.globo.com/mg/noticias.php?id=7688

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Redescobrindo o Tesouro Perdido do Culto Familiar




Mês da família! Presente para você!!!

Excelente livro disponibilizado gratuitamente pela Editora Fiel.

Baixe grátis aqui.

quarta-feira, 24 de março de 2010

'A Bíblia é uma arma', prega Denzel Washington



Ator está em "O livro de Eli". Em entrevista, ele fala sobre o filme e os riscos do fanatismo religioso.


Paoula Abou-Jaoude - Do G1, em Los Angeles

Depois de interpretar um policial corrupto em "Dia de treinamento" e um traficante de drogas em "O gângster", Denzel Washington volta a caminhar entre o bem e o mal em "O livro de Eli", novo filme dos irmãos Hughes, que estreiou sexta (19/03/2010) no Brasil.


Na história, Washington interpreta um tipo solitário que está disposto a tudo para proteger um livro sagrado que guarda segredos supostamente capazes de salvar a humanidade em um cenário pós-apocalíptico.


Cristão adepto da Church of God in Christ, popular igreja pentecostal afro-americana, o ator conversou com jornalistas em Los Angeles sobre o filme, e o G1 participou da entrevista. Leia a seguir os principais trechos.

Pergunta - O que te atraiu em “O livro de Eli”?
Denzel Washington - Meu filho gostava muito da história e acabou me convencendo a fazer o filme. Era um bom roteiro. Não apenas mais um filme de ação, “O livro de Eli” tem conteúdo, tem uma mensagem. É o bem contra o mal. São vários fatores do mundo espiritual. ,E pensando bem, ele me convenceu a fazer “Dia de treinamento” e “O gangster”, então acho que acertamos 3 de 3 (risos).

Pergunta - No filme, a Bíblia é tratada ora como uma ferramenta de ajuda à humanidade ora como uma ferramenta para se ter mais poder. Como analisa esta mensagem?
Washington - Sabe, sei que isso vai soar estranho, mas a Bíblia é como uma arma. Se ficar aí, em cima de uma mesa, nunca vai machucar ninguém. É uma questão de como você vai usá-la. E isso não se aplica apenas à Bíblia, mas também às palavras. Mas neste caso é interessante porque Eli escuta essa voz que lhe diz para levar a mensagem da Bíblia pelo país, por uma boa causa. Mas ele é o homem mais violento do filme. Quando ele chega numa encruzilhada que o leva a esta cidade onde tem que lidar com um homem cruel, ele precisa também lidar com sua própria humanidade.

Pergunta - Já o personagem de Gary Oldman, Carnegie, tem uma outra visão da Bíblia.
Washington - Carnegie obviamente só está procurando uma maneira de manipular a verdade. E nós conhecemos bem essa história, nem sequer precisamos da Bíblia para isso, basta assistir à televisao. Cada lado tentando convencer que tem razão e para isso vivem enchendo a sua cabeça com informação o dia todo. Por isso, que para mim, Deus e estes ótimos livros são espiritualidade. Religião é quando o homem se apodera de um deles e diz o meu está certo e o seu errado. Mas assim é o ser humano. É a nossa falha, uma falha fatal.

Pergunta - Você sabe citar a Bíblia?
Washington - Não sou tão bom assim para citar a Bíblia como sou para parafraseá-la (risos). Mas estou aprendendo mais e mais. É a terceira vez que faço a leitura da Bíblia, mas só leio um capítulo por dia, então demora um tempão. Tenho também um livro de estudos que antes de cada capítulo ajuda a entender o contexto, a época na qual a história se passou. Por exemplo, no caso do Novo Testamento, o livro explica o que estava acontecendo em Roma, ou com Cesar etc. É muito bom.

Pergunta - O que aprendeu com essas leituras?
Washington
- Antes das refeições a gente sempre abençoa e agracede pela comida, fala uma prece e encerra com amém. ‘Deus é amor’. Eu achava que ‘Deus é amor’ era uma só palavra, por ser algo que você recita a toda hora, rapidamente, de maneira quase automática. Aos poucos, durante estes anos, fui aprendendo a recitá-las mais lentamente e percebi que são três palavras. Deus. É. Amor. Independente de qual a sua religião ou livro que esteja lendo, acho que esta é uma lição que ainda estamos aprendendo como pessoas, como raça. Não significa que meu Deus é amor, e o seu não. E aqui vou parafraseando de novo (risos): ‘Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você’. Essa é a mensagem fundamental de todas as religiões, mas, de alguma maneira, nós distorcemos isso.

Pergunta - O que motiva Eli é a sua fé. No seu caso, o que mais te motiva? Washington - Também a minha fé. E a minha familia. Tenho muito prazer em ver meus filhos crescerem. E também o meu trabalho. Estou começando a ensaiar para esta excelente peça americana, ‘Fences’, na Broadway, com a atriz Viola Davis, e nem sequer durmo à noite só pensando e trabalhando nisso. É de um vencedor do prêmio Pulitzer, escrita por August Wilson, e foi encenada em 1987, rendendo um prêmio Tony ao James Earl Jones. Como ator, gosto de desafios como esse e como o do filme "O livro de Eli".


Leia a resenha de "O livro de Eli"

quarta-feira, 3 de março de 2010

Manuscrito bíblico de 1.300 anos é achado 'sem querer'





JERUSALÉM - Uma descoberta acidental possibilitou a junção de dois fragmentos de um manuscrito bíblico de 1.300 anos, que pode revelar novas pistas sobre um período obscuro da história da Bíblia hebraica. Pesquisadores não sabiam da existência das partes isoladas até que a fotografia de uma delas, publicada em sua primeira exibição pública em Israel, chamou a atenção dos especialistas, que se encarregaram de juntá-los.

Os fragmentos compõem o Segundo Cântico do Mar, cantado pelos israelitas após a fuga do Egito, enquanto assistiam à destruição dos exércitos do faraó no Mar Vermelho. Uma mostra no Museu Nacional de Israel, dedicada ao Cântico do Mar, agora pôde reunir as duas peças.

Uma página do cântico, conhecida como o Manuscrito Ashkar, estava abrigada numa biblioteca de livros raros na Universidade Duke, nos EUA, e foi exibida pela primeira vez em Israel em 2007. Foi nessa oportunidade que a fotografia do manuscrito apareceu em um jornal e chamou a atenção de dois paleógrafos israelenses, Mordechay Mishor e Edna Engel, que notaram a semelhança com uma outra página em hebraico, o Manuscrito de Londres, que é parte de uma coleção particular.

"A uniformidade das letras, a estrutura do texto e as técnicas usadas pelo escriba deixaram muito claro para mim", disse Engel. A relação não seria óbvia para o observador leigo. O Ashkar está escurecido pela exposição aos elementos e o texto está praticamente invisível, enquanto o Londres é legível e se encontra muito mais bem preservado.

Após estudos com raios ultravioleta, os especialistas confirmaram que os textos não só foram escritos pela mesma mão, mas eram parte de um mesmo rolo de pergaminho. Estudiosos acreditam que o pergaminho foi escrito por volta do século sétimo, em alguma parte do Oriente Médio, possivelmente no Egito. Não se sabe como essas partes foram separadas, ou o que aconteceu com o restante do material escrito.

A reunificação dos fragmentos é um elo importante na corrente, mostrando como a escrita da Bíblia hebraica evoluiu ao longo do chamado período "silencioso" - entre os séculos terceiro e décimo - do qual não resta praticamente nenhum texto bíblico. O Cântico nos Manuscritos do Mar Morto está escrito como prosa, por exemplo, e no manuscrito reunido, em versos.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,manuscrito-biblico-de-1300-anos-e-achado-sem-querer,516917,0.htm

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Como Pregar Para Não Converter a Ninguém




1) Deixe que seu motivo predominante seja assegurar sua própria popularidade.

2) Preocupe-se mais em agradar do que converter aos seus ouvintes.

3) Procure assegurar sua reputação como sendo um pregador famoso e diferente dos outros (para que todos o idolatrem e não prestem atenção na mensagem).

4) Fale com um estilo florido, enfeitado e inteiramente fora do alcance da compreensão da maioria das pessoas.

5) Seja superficial nas suas considerações para que seus sermões não contenham verdades suficientes para converter alguém.

6) Deixe a impressão de que se Deus é tão bom com todos, não enviará ninguém para o inferno.

7) Pregue sobre o amor de Deus, mas não fale nada a respeito da santidade do seu amor.

8) Evite dar ênfase na doutrina da completa depravação moral do homem para não vir a ofender o moralista.

C. H. Spurgeon

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Apóstolo do Bigode Santo




Sinopse

Num retiro religioso fatídico, um homem dedicado à espiritualidade alcança o seu mais alto grau de LOUCURA. Luta contra demônios imaginários, funda uma igreja numa caverna, proclama o seu bigode ungido e recruta fiéis incautos; tudo porque foi consagrado apóstolo por um menino em plena rua.

Não se trata de uma história como qualquer outra, mas de uma narrativa vibrante que o fará se questionar sobre o que leva as pessoas a verem a si próprias como profetas divinamente inspirados – uns com placa na mão, anunciando o fim do mundo; outros liderando revoluções populares históricas; com pincel, tinta e uma mensagem de paz e amor na cabeça; ou mesmo o mais quixotesco de todos, que viaja o mundo inteiro e possui, inclusive, um site na internet, se autoproclamando a reencarnação do Cristo de Deus.

Mergulhe neste universo inesquecível que é a mente humana. Percorra o caminho que tem levado muitas pessoas a seguirem tais profetas moribundos. Conheça o surgimento e queda de uma seita que levou muitos a uma fé cega e inócua. Tudo por causa de um amor não correspondido...



O retiro espiritual

Como eu prometi, passo a contar as aventuras em que acabei por me envolver. Para isso, lançarei mão de alguns detalhes que o apóstolo Paraíso me forneceu em nossas andanças ministeriais e de informações colhidas de outras pessoas que fizeram parte da sua vida.

Tudo começou em um retiro espiritual numa escola de minha cidade natal. Esse retiro era reservado apenas aos evangélicos inscritos do estado do Rio de Janeiro. Creio que aconteceu num fim de semana.

Foi nessa ocasião que Miguel visitou minha cidade. Ela não possuía muitas atrações turísticas; mas, de vez em quando, chegava gente diferente por lá. O meu povo sempre foi bastante carente, como eu mesmo fui durante grande parte da minha vida. Não que seja rico agora, mas tenho uma vida relativamente confortável. Concluí meus estudos atrasados, estou terminando o seminário de teologia e já comecei a trabalhar como auxiliar ministerial numa igreja perto de minha residência atual. Possuo uma casa com dois quartos e alguns móveis simples, uma televisão de quatorze polegadas, um Fiat velho, uma esposa e um cachorro poodle de estimação.

Mas, voltando à cidade, foi lá que aconteceu um retiro espiritual bastante diferente. Bem mais tarde Miguel me disse que os participantes não podiam sequer se cumprimentar uns com os outros. Era uma regra interna. Naquele encontro eles recebiam estudos especiais sobre doutrinas religiosas básicas e sobre o que eles chamavam de “cura interior”. Na verdade, eu soube que muitos dos que ali estavam caíam no chão, movidos por uma força misteriosa, além de quebrarem diversas “maldições hereditárias” e – parece até brincadeira! – alguns imitavam animais em plena reunião.

O fato é que Miguel de Sá Avedra estava por lá. Era um moreno claro, de meia idade, magro, alto, de fartos bigodes grisalhos, cabelos também grisalhos e olhos castanhos. Miguel era ingênuo e não conhecia muito da vida. Era descendente de espanhóis, trabalhava como ajudante de pedreiro e vivia de maneira muito simples. Tinha uma pequena marca na mão esquerda – decorrente de um ferimento num acidente de trabalho quando tinha apenas 15 anos de idade.

Como qualquer história que se preze precisa ter romance, Miguel era solteiro e eterno apaixonado pela vizinha, Catarina Nicanor Soares Fernandes – mulher tímida, loira, de olhos verdes, cintura grossa e altura mediana. Havia, porém, um grande problema para ele. Por ser de uma família tradicional de classe média, Catarina sequer notava seus olhares insistentes. Ela estava por demais ocupada com seus alunos do ensino fundamental – para os quais, aliás, lecionava por puro prazer.
Aquela professorinha foi a causa de tantos infortúnios para o meu amigo. Ela levou-o literalmente à loucura.

Faltando apenas um dia para o término do malfadado retiro, Miguel não percebeu que a proibição de comunicação com os outros participantes já havia terminado. Quando quis se isolar ainda mais na última noite para orar fervorosamente por sua amada, resolveu fugir durante a madrugada. Conseguiu se esgueirar pelos baixos muros do colégio e sumiu de vista rapidamente.

Ao amanhecer, os retirantes se preparavam para o retorno, quando deram por falta de Miguel. Procuraram-no durante todo o dia com o auxílio policial, mas não o acharam. Como estavam com hora marcada para a chegada, resolveram retornar sem ele e comunicar pessoalmente o desaparecimento à família que, de tão pobre, não possuía telefone.



Um homem sonha

Era uma esfera de metal gigantesca. Aliás, eram várias esferas pairando sobre diferentes pontos do espaço absolutamente silencioso e reluzente. Parecia o caos pré-criação divina, mas sem a escuridão característica de tal cenário.

Miguel brotou de dentro da enorme esfera metálica como uma árvore rompendo as entranhas da terra, só que numa velocidade espantosa. Sem pestanejar, Miguel sobrevoou toda a extensão da esfera e se perguntou de onde vinha tanta luz. Não encontrou a fonte, mas viu muitas outras esferas que refletiam a mesma luz intensa não produzida por elas mesmas, vindo de um lugar nunca dantes conhecido.

Sem entender nada, Miguel fez um esforço sobrenatural para voar de uma esfera a outra para ver se conseguia alguma pista relevante. Nada. Sua força não dava para tanto. Quem sabe fossem mundos ou universos diferentes e que não estavam acessíveis à sua investigação consciente? Quem sabe já havia morrido e não sabia? Subitamente, uma voz cortou o silêncio, quebrando o fluir de seus pensamentos intrigados...

Miguel acordou sobressaltado debaixo de uma pequena depressão, coberto por uma cortina de folhas secas e areia e lambido por um vira-latas magro e ensebado. Sua cabeça doía grandemente. Seus miolos ardiam debaixo do sol quente. Sem ter nenhuma idéia do que estava fazendo ali, ou de quem ele era, Miguel se levantou com grande custo e perambulou a esmo pelas ruas empoeiradas daquele lugar inexpressivo.
O cão o seguiu.

-o-o-o-

– Auf! Auf! – ladrava o perebento.

– Quieto, rapaz! – repreendia baixinho Miguel, entre uma mendigação e outra. Desde que batera com a cabeça e perdera a consciência de quem era, somou-se aos pedintes daquela cidade. Há três meses se recolhera à sua miserabilidade e mendigava alguns trocados entre as estátuas de entidades espirituais, abundantes naquela região.

Alimentava-se ainda mais parcamente. Parecia uma vara de tão magro. Faltavam-lhe a força e a agilidade que tinha quando tratava com cimento e tijolos. Ficou reduzido a um farrapo de gente, minguado, rarefeito, imundo, sem perspectivas.

Por companhia constante apenas o vira-lata, que também era magro e cheio de feridas purulentas não tratadas. Seus parcos pêlos eriçados eram de cor acinzentada com manchas negras. Sua cauda era a região mais peluda do corpo esquelético. Apesar de dócil, o cão era indesejado pela população. Vivia mendigando sobras pelas ruas por muito mais tempo que Miguel. Possuía a habilidade especial de farejar comida a longas distâncias – ainda que tivesse de fuçar o lixo para encontrar o objeto de seu sonho momentâneo.

Apesar de feio e mal-cheiroso, o vira-lata consolava Miguel em sua solidão e desgraça.

-o-o-o-

Numa madrugada chuvosa, Miguel sonhava outra vez. Entre os delírios de mesa fartamente enriquecida com iguarias que nunca provou, nosso mendigo acreditou ouvir uma segunda voz diferente em sua cabeça, durante o sonho. Desta vez Miguel conseguiu entender a mensagem da voz. Ao acordar, mais confiante, começou a lembrar da fé que outrora tinha em alguma coisa superior a si mesmo. Lembrou também de uma bela mulher loira por quem sentia um apreço especial.

– É isso! – gritou – eu já entendi tudo! Agora lembro quem eu sou! Eu sou um enviado especial de deus. Eu fui chamado para ser um apóstrofo; não ... um epístolo! É isso! Um epístolo de deus. E sou noivo de uma bela epistolisa: Catalina del Paraíso.
– Houf?! – Espantou-se o vira-lata.

– bramante! Seu nome será bramante! Meu lindo cãozinho... agora você terá um nome. Que tal?

O cachorro abanava a cauda encardida satisfeito. O futuro apóstolo esfregava com vontade o próprio rosto nas feridas molhadas de bramante. A festa se estendeu pelo resto da madrugada. A chuva só cedeu pela manhã.


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Estes são apenas dois capítulos do livro "O Apóstolo do Bigode Santo", de minha autoria.

O livro todo já está pronto para edição, mas preciso de sua ajuda para imprimir os exemplares. Apóie este ministério. Entre em contato!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Culto Engessado!





CULTO ENGESSADO!

Quando a tradição atrapalha o culto...

Publicado na revista Vida Cristã - 1o Trimestre de 2010.



Pr. Deivinson Bignon

“E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens” (Marcos 7.6,7).

Quando tradições humanas contradizem a Bíblia, o que devemos fazer? Qual é a fonte das divisões religiosas em nosso mundo?

Estas são perguntas inquietantes. Sua mente já sentiu vertigem ao pensar nelas... Se o seu coração já perdeu o ritmo ao ver a carranca do tradicionalismo abocanhar a sua fé e destroçar o seu culto pessoal, você precisa ler Marcos 7.1-30.

Neste texto, Jesus avisa sobre a contaminação das tradições humanas. Os fariseus e escribas perguntaram por que os discípulos de Jesus não guardavam as tradições dos anciãos a respeito da lavagem das mãos antes das refeições (vv.1-5). Esta pergunta não foi feita por causa da preocupação com a boa higiene. Ela foi feita com um propósito maligno: engessar o culto vivo e espontâneo de pessoas simples.

Prepare-se, querida leitora, pois nós dois visitaremos a partir de agora um reino de profundo desespero. O reino do engessamento religioso. Mas, antes de pensar no tradicionalismo, entenda o motivo da provocação dos escribas e fariseus. O ritual do lava-mãos é conhecido por n’tilat-yadayim e é praticado até hoje. Ele era feito para a purificação espiritual dos judeus ortodoxos diante de um mundo que consideravam imundo. Os escribas e fariseus viam a imundície espiritual encarnada nos gentios, por isso precisavam dessa purificação diariamente. Eles acreditavam que se comessem com as mãos ritualmente imundas trariam essa imundície gentia para a própria vida espiritual. O ritual do n’tilat-yadayim era metódico, pois eles deveriam “lavar cuidadosamente as mãos” (v. 3). O método consistia em lavar com água corrente escorrendo entre os dedos, passando pela palma até o pulso. Era uma técnica tradicional e, por isso, muito usada pelos judeus ortodoxos.

O que era a tradição dos anciãos? Era a interpretação oral e expositiva da Lei de Moisés – conhecida em hebraico como Torá. Na Tradição Oral os sábios e rabinos haviam decretado inúmeras regras adicionais. A Mishná (em hebraico, “repetição”, do verbo shanah, “estudar e revisar”) é uma das principais obras do judaísmo rabínico, e a primeira grande redação na forma escrita da tradição oral judaica, chamada a Torá Oral. Provém de um debate entre os anos 70 e 200 d.C. por um grupo de sábios rabínicos conhecidos como Tanaim. Por causa da perseguição dos judeus pelas mãos dos romanos e da passagem do tempo, a Mishná foi redigida por volta do ano 200 d.C. pelo Rabino Judá HaNasi, para que os detalhes das tradições orais não fossem esquecidos. A Mishná é considerada a primeira obra importante do judaísmo rabínico.

Apesar do que você pode estar imaginando agora, Jesus Cristo NÃO era contrário às tradições! Na verdade, Jesus seguiu e manteve várias tradições judaicas, criadas por homens. Por exemplo, nas bodas em Caná, Jesus atendeu à tradição de que o vinho é a alegria do casamento, transformando tonéis de água na preciosa bebida. Ele também observou cada detalhe das festas judaicas tradicionais, especialmente a páscoa. O Senhor, inclusive, aproveitou os símbolos pascais para dar a eles uma nova interpretação no momento da última ceia. Portanto, Jesus não era contrário à toda tradição. Ele conhecia bem o texto de Provérbios. “Não removas os marcos antigos que teus pais fizeram” (Provérbios 22.28).

O Senhor não era contrário a todas as tradições humanas, mas era contrário àquelas tradições que os homens criavam para invalidar a Palavra de Deus! Observe os versículos 8, 9 e 13. A ênfase recai na expressão “suas tradições”.

Então, como o Senhor Jesus se posicionou diante dos excessos dos engessadores de culto? Ele citou o Antigo Testamento em sua resposta (vv. 6-13). Ele aplicou as palavras de Isaías 29.13 aos judeus de sua época (vv. 6,7) e citou passagens da Lei de Moisés sobre a responsabilidade de honrar pai e mãe (Êxodo 20.12; 21.17; Levítico 20.9; Deuteronômio 5.16) para mostrar que as tradições destes líderes contradiziam os princípios da Lei de Deus (vv. 9-13). Jesus Cristo denunciou que a boa tradição do Korban – palavra dada aos diversos tipos de sacrifícios e ofertas dentro do sistema religioso judaico – estava sendo usada pelos escribas e fariseus como pretexto para invalidar o quinto mandamento. O que motivou os engessadores do culto a interpretarem que a tradição do Korban era válida, ainda que o ofertante estivesse desobedecendo a Lei de Moisés, era a pura ganância. Jesus os corrigiu, estabelecendo as prioridades certas.

O Senhor continuou sua resposta, falando com a multidão e depois com os discípulos em particular, dizendo que a contaminação não vem de fora (nos alimentos), mas do coração impuro (vv. 14-23). Jesus sabia que é do coração do homem que sai as suas impurezas, pois o coração é enganoso (Jeremias 17.9). O tradicionalismo engessa a alma a ponto de o ser humano infectado por ele se achar superior aos outros, excluindo aqueles que não compartilham de sua visão de mundo.

Para contrapor essa triste realidade do coração engessado, Jesus fez um teste surpreendente. Na terra de Tiro, uma mulher grega de grande fé pediu a ele que expulsasse o demônio de sua filha (vv. 24-30). Por que Jesus não expulsou o demônio da menina siro-fenícia no exato momento em que a mãe dela fez o pedido? Ele queria testá-la. Jesus mostrou que sua missão foi para ir primeiro aos judeus, mas que ele ajudaria, também, os gentios. Ao contrário da postura excluidora e preconceituosa dos engessadores de culto, o nosso amado Jesus tinha o seu coração repleto de amor e compaixão pelas almas perdidas do mundo inteiro.

Como vai o seu coração, querida irmã? Ele está cheio de gesso? Quebre agora mesmo as amarras que ainda prendem a sua vida espiritual e renda-se a Deus num culto vivo e espontâneo.

Paz e bênçãos...
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Deivinson Bignon é pastor auxiliar da IEC de Vila Paraíso, em São Gonçalo (RJ), conferencista, escritor, graduado em Letras e mestre em Ciências da Religião, com especialização em Bíblia.

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COMENTÁRIO DE UM LEITOR DA REVISTA VIDA CRISTÃ

Olá. A paz de Cristo a todos.

Gostaria de fazer um breve comentário em duas partes sobre a matéria "Culto Engessado" da edição do 1° trimestre de 2010.

Primeiramente, gostaria de parabenizar o autor, o Pr. Deivinson Bignon, por este artigo. Artigo este, que tem tudo a ver com nossos dias atuais. Porém, gostaria de acrescentar algumas coisas a este artigo.

Primeiro. Vivemos em uma era em que assistimos constantemente a cultos engessados, alíais, vou além, cultos frios, hipócritas, sem a presença de Deus, sem unção, etc. Claro que não são todos, mas tenho vivido isto na igreja que "faço parte".

Os pastores, parecem com os fariseus do texto de Marcos 7. Jesus disse em Mt.23 a partir do versiculo 3: "Observai, pois, e praticais tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam." O que Jesus quis dizer com isto? Que os próprios mestres da lei, não faziam àquilo que eles mesmo ensinavam ao povo. Criaram inúmeras leis e tradições, como a que comenta o autor sobre o "lava mãos".

Sabe, estas coisas, criadas por homens ainda acontecem nos nossos dias, alias, acontecem com muita frequencia, pois, o fim está proximo. Isto tem levado a uma desmotivação por parte de pessoas. Eu particularmente não to conseguindo mais ficar nestes cultos, nessas reuniões melhor dizendo, nem tenho conseguido adorar no templo. Tá dificil. Mas, a Biblia disse que seria assim. "Voces serão expulsos das sinagogas, por causa do meu nome", disse Jesus, fazendo uma referência à perseguição. Porque o importante para o fariseu é a aparência.

O segundo ponto tem a ver com o quarto parágrafo do artigo, onde diz: "O detalhe é que Jesus Cristo não era contrário às tradições".. Claro que Jesus não era contrário às tradições e as leis. Mas como? Jesus veio cumprir a lei. Toda a lei e os profetas foram cumpridos em Jesus. Mas quando Jesus não foi contrário a estas coisas? Em que tempo? Foi quando Ele ainda estava vivo. A partir de sua morte e ressurreição foi firmada a Nova Aliança, o véu do templo se rasgou, quando Ele disse: "Está consumado".

Jesus, quando estava na Terra, participava dessas coisas: ia as festas judaicas, pagava tributos, ia ao Templo, etc. É por isso que hoje estamos livres. Livres da lei, das tradições.

Em Mateus 23.23 Jesus diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais os dizimos da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juizo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas." Muitos pregadores utilizam este versiculo para dizer que Jesus apoiava o dizimo no NT, mas a ênfase de Mt 23 nao é essa. O título do texto diz: "Jesus censura os escribas e os fariseus'. Jesus, quando disse, não poderia ser contra o dízimo (umas das tradições judaicas), pois Ele ainda não tinha morrido. Jesus cumpriu toda lei, para nos dar uma melhor!

O próprio Jesus disse que o mais importante é o juizo, a misericórdia e a fé. E os próprios fariseus que batiam no peito dizendo que eram dizimistas, erravam em não providenciar assistência aos pobres, às viuvas e os estrangeiros. E isso tem acontecido nos dias de hoje. Exploram os pobres e viuvas, querem encher os bolsos, mas cuidar das ovelhar, ninguem faz. Alíais, a principal função de um pastor é cuidar das ovelhas. O que temos hoje em dia, são conferencistas, pessoas muito "inteligentes", doutores, mestres, mas na hora de se envolver com as coisas do Reino, não fazem. Hipócritas!

Vivamos na Palavra. Vivamos Gl 3 18-20: "Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver em Deus. Já estou crucificado em Cristo; e agora vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."

Paremos de ser hipócritas, vamos viver a novidade de vida. Vamos nos entregar inteiramente à Deus, nossas familias, nosso ser, nossas finaças, etc. Tudo é do Senhor. Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas, glória pois a Ele eternamente, amém!

Ap 3.20: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo."

Não deixemos Jesus do lado de fora!

Editora Contextualizar

Recados do céu para você!

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