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sábado, 7 de março de 2009

A MULHER: SEU LUGAR NAS ESCRITURAS





Nossos dias são de muita inquietação. O Movimento Sufragista Feminino obteve sua grande vitória -- o voto das mulheres -- há alguns anos e desde então as coisas têm avançado a passos gigantescos.

Do ponto de vista político, essa questão não deveria preocupar o cristão. Sua "política" é celestial pois "a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3:20). Somos, contudo, naturalmente afetados pelo que nos rodeia. A anarquia no mundo tende a induzir à anarquia na igreja. Sendo assim, parece que o momento é propício para um exame deste assunto tão importante -- A mulher: seu lugar nas Escrituras.

Primeiramente, o assunto parece dividir-se em duas partes:

1. A mulher: seu lugar na natureza;

2. A mulher: seu lugar na graça.

Torna-se, contudo, impossível separar inteiramente as duas. O lugar da mulher na natureza é uma figura do seu lugar na graça, ou melhor dizendo, do seu relacionamento de mulher cristã para com Deus. Isto se destaca através da própria maneira pela qual a mulher foi criada. Foi uma maneira especial -- em extremo contraste com qualquer outro ser. E foi também de uma maneira simbólica e ilustrativa. Adão mergulhou num profundo sono -- figura da morte de Cristo. Uma costela foi retirada de seu lado, e dela foi feita uma mulher que lhe foi apresentada como ajudadora. É uma figura da igreja -- o resultado da morte de Cristo -- que Lhe será apresentada como noiva.

A expressão "Ou não vos ensina a mesma natureza" encontrada em 1 Coríntios 11:14 tem uma aplicação bastante ampla. Deus, em Sua sabedoria, colocou grandes diferenças na constituição física, mental e emocional do homem e da mulher. De uma maneira muito evidente Ele os criou para serem distintos, ainda que se complementando. A estatura, força e capacidade de raciocinar, que no homem são mais destacadas, contrastam de uma maneira afortunada com a graça, gentileza e agilidade mental naturais à mulher.

O fato de que a mulher "provém do varão" demonstra a sua igualdade. Ela não é inferior, mas igual, ajudadora. Entre homem e mulher há semelhança, identidade; entre o homem e a mulher há igualdade, mas com distinção. E é por isso que o fato de que a mulher "provém do varão" também proclama a supremacia que Deus concedeu ao homem, além do privilégio que ela tem de conceder ao homem o lugar que Deus lhe deu.

Homem e mulher são iguais moralmente, mas o homem é a cabeça posicionalmente. As Escrituras declaram explicitamente: "Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher do varão. Porque também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do varão... Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão, no Senhor. Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus" (1 Co 11:8,9,11,12). Que apresentação primorosamente comedida e equilibrada da verdade!

Tudo isto tem a intenção de ilustrar o relacionamento entre Cristo e a igreja. Em Efésios 5, o relacionamento entre marido e mulher foi desvendado. Deve a mulher se submeter ao marido? Sim, com base na declaração de que "o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja" (Ef 5:23). Da mesma forma, os maridos devem amar suas esposas "como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25). Deve o homem abandonar seu pai e sua mãe para se juntar à sua mulher como uma só carne? Quanto a isto somos lembrados: "Grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja" (Ef 5:32).

O leitor verá que desde o princípio o lugar da mulher na natureza é uma figura do seu lugar na graça; e constatará ainda, conforme avançarmos, que é uma figura do relacionamento da igreja com Cristo. Que coisa maravilhosa!

EVA
Foi-nos dito: "Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão, não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Tm 2:13,14). Temos aqui a primeira e mais poderosa advertência contra a mulher assumir a liderança. Um farol poderoso bem no começo da viagem do homem através do oceano do tempo.

Ao invés de repelir o avanço da serpente, buscando a ajuda e a proteção da cabeça que Deus lhe dera, a mulher agiu com independência. Não há necessidade de explorar a seriedade do ato, nem a indizível tristeza dos seus resultados.

SARA
Depois de Eva, a primeira mulher na Bíblia a receber mais do que apenas uma observação passageira foi Sara. Evidentemente ela era uma mulher de personalidade vigorosa. Ela não era um mero objeto, sem capacidade de raciocínio ou vontade própria. Pelo contrário, podemos deduzir que ela foi uma mulher hábil e decidida. Mas ela permanece como o exemplo das "santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos", pois lemos "como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem" (1 Pd 3:5,6). Isto demonstra claramente a posição da mulher em relação ao homem, e a prática seguida pelas piedosas mulheres da antigüidade.

DÉBORA
Débora ocupa um lugar de destaque nas Escrituras. Foi uma profetisa -- também era mulher casada e juíza em Israel. Ela foi uma exceção à regra, mas a exceção comprova a regra. As Escrituras não falam contra o lugar que ela ocupou, mas também não o aprovam. Contudo é suficiente o que foi dito pela própria Débora para vermos o que ela pensava sobre o assunto -- condenou, pelo menos, a negligência dos homens, para não dizermos mais (Jz 4:4-10).

Ela convocou Baraque para que atacasse Sísera. No papel de profetisa, disse-lhe que o Senhor entregaria o inimigo em suas mãos. Mas Baraque, em sua covardia, não quis ir, a não ser que Débora o acompanhasse. Ela prontamente concordou com seu pedido, mas o informou que daquela missão ele não teria nenhuma honra -- Sísera seria apanhado pela mão de uma mulher. Certamente a observação de Débora implicava que, se era motivo de vergonha para Baraque que uma mulher matasse Sísera, não era menos vergonhoso que uma mulher fosse obrigada, pela covardia dos homens, a julgar Israel.

MULHERES DO NOVO TESTAMENTO
Quando nos aproximamos do Novo Testamento, descobrimos a posição das mulheres piedosas, honradas e belas no mais alto grau. A virgem Maria -- "agraciada" -- "bendita entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João Batista; Ana, idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas personagens conectadas ao nascimento de Cristo.

Maria, a irmã de Lázaro, assentava-se aos pés do Senhor para ouvir a Sua palavra. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância -- "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua" (Mt 26:13). Ela recebeu um elogio que não poderia ser mais elevado: "Esta fez o que podia" (Mc 14:8). À Maria Madalena foi concedida a alta honra de transmitir a maravilhosa mensagem da ressurreição de Cristo aos Seus discípulos: "Dize-lhes que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (Jo 20:17). Pensem nas mulheres que serviam o bendito Senhor Jesus (Lc 8:3). Que honra!

E quando chegamos ao tempo quando Cristo já havia subido aos céus e o Espírito Santo já havia sido enviado, somos lembrados das "mulheres gregas da classe nobre" (At 17:12) que creram e do elogio que Paulo fez às mulheres que trabalharam no Senhor (veja Rm 16). Ou Priscila, que sob a liderança de seu marido, teve o privilégio de instruir o eloqüente Apolo, declarando-lhe "mais pontualmente o caminho de Deus" (At 18:26). Que belo e honrado caminho foi esse trilhado pelas mulheres cristãs!

Paz e bênçãos...

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