Em Busca da Intimidade Perdida - Trailer

Meu DVD de mensagem!

Meu DVD de mensagem!

domingo, 27 de abril de 2008

Projeto Lamad





PROJETO LAMAD - EDUCADORES CRISTÃOS EM AÇÃO

CURSOS CRISTÃOS DINÂMICOS COM ENFOQUE NA PRÁTICA MINISTERIAL.

DURAÇÃO: 12 HORAS

CURSOS:

- ACONSELHAMENTO BÍBLICO
- PROFESSOR DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
- MINISTÉRIO INFANTIL
- EVANGELISMO
- PREGADOR LEIGO
- LIDERANÇA CRISTÃ

Mande um e-mail para pastordeivinson@yahoo.com.br e receba mais informações valiosas!

Paz e bênçãos!

terça-feira, 15 de abril de 2008

O PREGADOR COMO UM SEMEADOR INTERATIVO



Procure entender a parábola do semeador, imaginando o pregador como um trabalhador que espalha suas sementes. O que leva a semente a germinar? Qual a responsabilidade do semeador contemporâneo para alcançar com eficácia a sua geração?

Por Deivinson Bignon

“Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram” (Lucas 8.5).

Você já procurou entender a parábola do semeador? Leia Mateus 13.3-23; Marcos 4.1-20 e Lucas 8.5-15, e imagine o semeador como um pregador à moda antiga. Tente fazer uma lista das associações que este tipo de analogia traz à sua mente.

O próprio Senhor Jesus comparou a tarefa da pregação com o ofício de espalhar sementes. Assim, devemos entender o trabalho do pregador como um semeador dos recados de Deus para as pessoas. Esta analogia é muito importante, pois semear exige preparo prévio do solo pelo semeador. Agora observe o que o Senhor Jesus disse no versículo 12, ao explicar o trecho da parábola descrito acima: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos”. Assim, a história contada pelo Mestre diz claramente que a correta pregação da Palavra de Deus se depara com inúmeros obstáculos. Desde a atuação do diabo, o principal inimigo dos cristãos, até as dificuldades da cultura na qual os pregadores/semeadores e os ouvintes/terras estão inseridos. Sobre este último obstáculo, confira o versículo 14: “A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”.

O psicólogo e escritor Augusto Cury, em sua coleção Análise da Inteligência de Cristo, no volume 5, intitulado O Mestre Inesquecível, diz que o Mestre dos Mestres era um plantador de sementes, pois sabia que a personalidade não muda num passe de mágica. “Era um educador de princípios, um pensador perspicaz, arguto e detalhista. Por que ele se posicionou como um semeador e comparou o coração psicológico a um solo? Porque não queria dar meros ensinamentos, regras de comportamentos e normas de conduta”.

Cury descreve os quatros tipos de solos, enfatizando que representam quatro tipos de personalidade distinta ou quatro estágios de uma mesma personalidade. Este estudo é muito importante para quem deseja ser um pregador/semeador. Farei apenas um resumo, por motivo de espaço. Entretanto, recomendo que você leia aquele volume, se quiser ter uma compreensão mais profunda sobre o assunto.

No primeiro tipo, o solo que representa um caminho, Cury interpreta como as pessoas que têm o seu próprio caminho, que não estão abertas para algo novo e, portanto, não estão dispostas a aprender. No segundo tipo, o solo rochoso, Jesus se referiu às pessoas que se enganaram por achar que segui-lo traria uma vida fácil, sem dificuldade alguma. O terceiro tipo, o solo com espinhos, representa as pessoas mais profundas e sensatas, que venceram as dificuldades externas para manter a fé, mas que sucumbiram diante das dificuldades internas, do seu próprio “eu”. Por fim, a boa terra representa as pessoas que compreenderam a palavra de Jesus, refletiram sobre ela e permitiram que ela habitasse no seu ser.

O sonho de todo pregador/semeador da Palavra de Deus é transmitir mensagens vindas do trono de Deus, movidos pelo Espírito Santo, de modo a transformar e edificar a vida de seus ouvintes. Mas parece não serem raras as vezes em que a semente preparada com tanto cuidado e regada com muita oração não produz os resultados no coração do povo com a mesma potencialidade de quando, dada por Deus, nasceu no coração do pregador. Surge, então, uma pergunta que não quer calar: já que a parte sobrenatural compete a Deus, qual a parte humana para fazer com que o raio de ação da pregação/semeadura seja multiplicado?

Primeiro, repense criticamente a sua concepção de comunicação para, só depois, avançar em seus estudos técnicos e de performance no púlpito. A minha intenção com o exercício no início deste artigo foi realçar com bom humor o que parece ser a maneira de conceber a pregação por alguns pregadores brasileiros num passado não tão distante assim e que foi herdada por nossa geração. Eles quase pareciam dizer: “as pessoas devem sempre estar reverentes e interessadas pela pregação, ainda que não entendam nada!”.

Exageros à parte, acredito que os pregadores antigos falavam a um público que, de uma forma ou de outra, estava culturalmente preparado para aceitar o que era pregado sem questionar. É como naquela anedota em que uma irmãzinha diz ao pregador erudito no final do culto:

– Pastor, que menságe bunita... pena qui eu num entindi nada!


A pregação eficaz tem de fazer sentido

Muitas pregações podem ser melhor compreendidas se o sermão simplesmente for elaborado visando comunicar numa linguagem e com conceitos que façam sentido aos seus ouvintes. Portanto, não basta apenas você ser um bom pesquisador da Palavra de Deus, saber de cor todos os detalhes históricos do texto bíblico ou mesmo conhecer a fundo as línguas originais. Tudo o que conseguirá num trabalho assim é apresentar uma “pregação enciclopédica”, com o máximo de informação e o mínimo de unção.

Mas o outro extremo também é muito perigoso e deve ser evitado: unção sem base teórica ou exegética[1] compromete a qualidade final da pregação. Observe o roteiro-exemplo de sermão a seguir.

Título: A parábola do filho prodígio (Lucas 15.11-32)

Introdução: A perícope fala sobre um jovem que queria mais do que o pai lhe havia dado. Ele pediu a herança antes que o pai perecesse.

I - O pecado do filho prodígio: afastou-se do pai para buscar as concupiscências da carne.

II - A conseqüência do pecado.

III - O arrependimento: levantou-se e foi ter com o seu pai.

Passos para o encontro com o pai: (a) Passou um caminhão; (b) O filho prodígio pegou carona; (c) O filho prodígio viu o pai fumando cigarro, nervoso, esperando por ele; (d) O pai recebeu feliz o filho prodígio.

Conclusão: Você é o filho prodígio! Arrependa-te e volte para a casa do Pai.

Note que esta mensagem pode até ser pregada com muita “unção” em sua performance. Mas, o que há de errado no roteiro acima? Comece observando o título dado ao jovem da parábola: “filho prodígio”. Todos sabemos que a palavra prodígio tem um significado muito diferente da palavra pródigo. Ah, você não sabe a diferença? Então olhe para os lados, disfarça e veja o que diz o dicionário Houaiss.

Prodígio – s.m. [...] 3. pessoa que apresenta alguma habilidade ou talento fora do comum; portento. adj.s.m. 4. que ou o que possui excepcional inteligência ou talento para sua idade (diz-se de criança).

Pródigo – adj. 1. que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário. [...].

Parece incrível, mas aquela mensagem já foi pregada na face da terra. O pregador era leigo e já contava certo número de décadas em sua vida. Imagino que ele se lembrou aqui do “menino prodígio”, o protegido do Batman, do seriado da década de sessenta, em que Adam West encarnou o homem-morcego (com barriguinha saliente e tudo!). Só faltou o pregador terminar a mensagem com o seguinte apelo: “Conseguirão os nossos heróis escapar com vida de mais este sermão? Não perca! No mesmo Bat-púlpito, na mesma Bat-igreja”.

Seria muito mais clara e objetiva a comunicação se o pregador leigo do exemplo acima tivesse optado por “traduzir” as palavras mais difíceis para a forma de falar comum dos seus ouvintes. Por exemplo: trocar perícope por trecho de sentido completo, perecesse por morresse, concupiscências por desejos etc. Até mesmo a palavra pródigo poderia ser evitada, pois a maioria das pessoas tem uma noção equivocada de seu significado. Devido mesmo à parábola do filho pródigo, muitos pensam que pródigo significa perdido. O título poderia ser, por exemplo, “a parábola do filho gastador”. Facilitaria muito a vida do ouvinte, além de enfatizar a “tradução” correta de pródigo.

Não é só de palavras difíceis e mal empregadas, entretanto, que é feito este exemplo de sermão. No final, os passos dados pelo filho “prodígio” para se encontrar com o seu pai são, no mínimo, fora de contexto. Numa época em que as pessoas andavam a pé, montados em animais ou em carroças, imaginar um caminhão para dar carona ao filho e ainda inventar que o nervosismo do pai se traduziu no ato de fumar cigarros é “criativo” até demais. É como se o pregador estivesse dizendo que o pai tem o coração cheio de amor, os braços abertos para receber o filho arrependido e os pulmões cheios de enfisema.

Uma palavra muito importante para quem deseja pregar/semear mensagens bíblicas relevantes é CONTEXTUALIZAR.


A arte de contextualizar

Antes de você torcer o nariz, deixe-me explicar bem. O verbo “contextualizar” é uma derivação do substantivo “contexto”, que veio da palavra latina contextus. O significado é bem interessante: entrelaçar, reunir tecendo. Em seu sentido original, portanto, contextualizar significa retirar uma informação qualquer e entrelaçá-la em um texto fora dela, dando o sentido mais correto a esse texto. Se a informação fosse observada fora do texto, por exemplo, ela perderia uma parte substancial do seu significado.

Das definições do dicionário Houaiss, a que mais me chamou atenção pela forma como se adéqua ao tema é a seguinte: “integrar (algo) num contexto”. Ou seja, a pregação/semeadura eficaz deve sempre estar integrada com o contexto sócio-cultural do público participante.

Observe agora o que um livro de homilética publicado em 1939 já apontava sobre a contextualização: “Nunca houve no momento social a intensidade que há em nossos dias. Tem havido durante poucos anos transformações formidáveis na sociedade, especialmente depois do começo da guerra mundial. Essas transformações afetam radicalmente a pregação”.[2]

Observe que o autor se referia às transformações da industrialização e produção armamentista da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O que ele escreveria se já tivesse visto a loucura da Segunda Grande Guerra (1939-1945) e as freqüentes revoluções tecnológicas da informática que testemunhamos hoje em dia?

Assim, se você for um pregador/semeador interessado em se comunicar de forma contextualizada fará muito bem em estar “antenado” com as novidades culturais e tecnológicas de sua geração. É claro que não precisará ser um expert em ciências da computação, por exemplo, para pregar uma mensagem contextualizada, mas ter noções básicas de como as coisas funcionam na presente era da informação processada por máquinas trará muita ajuda a você que, gostando disto ou não, é um mensageiro/semeador da pós-modernidade.


A pregação interativa

Observe ainda que, em certo sentido, contextualizar é também um ato de provocar. Quando uma mensagem evangélica é apresentada numa linguagem acessível, com conexões coerentes com os diversos saberes dos ouvintes, há o envolvimento a ponto de eles serem provocados para uma atitude. O desafio lançado é entendido e isso exigirá uma resposta. Aqui acontece um fenômeno muito comum e antigo, que sofreu mudanças e é muito enfatizado na atualidade: a interação.

Mas a interação que quero destacar aqui vai mais além do que a noção de mera adaptação ao nível cultural do público. Segundo o dicionário Houaiss, a palavra interação significa, dentre outras coisas: “atividade ou trabalho compartilhado, em que existem trocas e influências recíprocas. Comunicação entre pessoas que convivem; diálogo, trato, contato”. É, na verdade, uma conexão cultural e emocional que determinado pregador interativo realiza com o seu público.

Os exemplos bíblicos, mais antigos e contundentes, de pregação contextualizada e interativa estão nas mensagens do Senhor Jesus, especialmente nas parábolas que ele nos legou como preciosa herança.

Por agora fique com um exemplo também contundente. Com a palavra o maior dos apóstolos da igreja primitiva (Atos 17.17-28). Paulo, quando pregou no Areópago, fez uma conexão impensável para os judeus de sua geração. Ele aproveitou um “gancho” deixado pelos religiosos atenienses para entrelaçar ali a noção do Deus cristão. Com criatividade, farto conhecimento teórico-bíblico e muita unção, o apóstolo aos gentios provocou três reações no seu público. Alguns concordaram com ele, outros discordaram e outros ainda preferiram esperar para obter mais esclarecimento. Observe que não houve aqui o desdém pela mensagem pregada. Diferente da reação que você pode verificar em muitas mensagens proferidas atualmente, que não conseguem desafiar de forma clara e objetiva o público participante.


O problema atual

Tudo o que você leu até aqui teve por objetivo fundamentar a seguinte afirmação: o maior problema do pregador/semeador da pós-modernidade é a urgência de preparar sermões contextualizados às necessidades de uma sociedade cada vez mais interativa por conta do surgimento da informática e da internet.

Alguns pregadores/semeadores parecem ter ainda muito preconceito ao que é novo. Entenda que não devemos aceitar o novo apenas por ser novo. Mas não dá para permanecer preso às práticas de pregação já ultrapassadas apenas para manter as tradições antigas. O mundo pós-moderno, com todas as suas contradições e incertezas, precisa mais do que nunca receber a semente do Evangelho com poder e autoridade, mas esta semente deve ser entregue por semeadores que tenham a coragem de romper com as tradições ineficazes e avançar na comunicação do Evangelho de forma relevante e contextualizada às necessidades desta geração, seguindo o exemplo deixado pelo próprio Mestre dos mestres.

Entretanto, como você poderá se preparar para alcançar eficazmente a sociedade acostumada com a interatividade em seus relacionamentos reais e virtuais?

A resposta está na sua capacidade de conhecer bem as informações que são fundamentais à mensagem bíblica e dar contornos contextualizadores a essa mensagem, produzindo pregações relevantes e eficazes. Para isso, deverá assumir como sua meta pessoal o domínio da preparação de mensagens – intelectualmente e audiovisualmente – que sejam atraentes e que exijam uma resposta mental inconsciente do seu auditório participante.

Acredito que, com o domínio das técnicas do sermão interativo aliado à unção espiritual dada pelo Espírito Santo, você alcançará o seu público, semeando mais eficazmente as verdades eternas da Palavra de Deus.

Esta é a tese que levantei depois de exaustivas pesquisas no campo da homilética bíblica. Estou ainda pesquisando e organizando os materiais. Caso você deseja participar deste processo, compartilhe suas opiniões comigo. Envie um e-mail para pastordeivinson@yahoo.com.br. Ou escreva para mim: Rua Antônio Gonçalves, 21 – Porto Velho – São Gonçalo – RJ. CEP 24430-130.

Faça agora os exercícios abaixo.


VEJA SE VOCÊ ENTENDEU...

1) Se ainda não fez o exercício que propus no início deste artigo, é uma boa hora para começar, certo? Analise a analogia da parábola do semeador (Mateus 13.3-23; Marcos 4.1-20 e Lucas 8.5-15) com a imagem estereotipada de um pregador à moda antiga. Escreva uma lista das associações que este tipo de analogia traz à sua mente.

2) Baseado no seguinte trecho: “O sonho de todo pregador/semeador da Palavra de Deus é transmitir mensagens vindas do trono de Deus, movidos pelo Espírito Santo, de modo a transformar e edificar a vida de seus ouvintes”, faça uma redação de 10 linhas sobre os atuais obstáculos que o pregador enfrenta para alcançar esse objetivo.

3) O que significa o termo “contextualizar”? Qual a importância dessa palavra para o semeador pós-moderno?

4) Adaptar a mensagem ao nível cultural do público é o mesmo que pregar interativamente? Explique com suas palavras.

5) Paráfrase é a nova apresentação de um texto, visando torná-lo de leitura mais fácil e agradável ou dar novo enfoque para o seu sentido original. Assim, produza uma paráfrase do seguinte trecho: “O maior problema do pregador/semeador da pós-modernidade é a urgência de preparar sermões contextualizados às necessidades de uma sociedade cada vez mais interativa por conta do surgimento da informática e da internet”.

Paz e bênção!





Notas:

[1] Exegese: comentário ou dissertação que tem por objetivo esclarecer ou interpretar minuciosamente um texto ou uma palavra da Bíblia.

[2] SHEPARD, J. W. O pregador: sua personalidade, mensagem e métodos. 2. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1939. p. 61.


............................................

Deivinson Gomes Bignon é mestre em Ciências da Religião com especialização em Bíblia e é formado em Letras (Português e Literaturas); exercendo as seguintes atividades: pastor auxiliar da Igreja Evangélica Congregacional de Vila Paraíso, professor, conferencista, escritor e cartunista. Autor do livro “Voltando para a Bíblia” (2002) e “Recados do céu: a ética profética de Deus para as grandes questões da nossa época” (2007).

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Leito maculado! Quando o casamento se torna um empecilho para a Obra de Deus


Muitos jovens vêm se mostrando arredios aos trabalhos na sua Igreja após contraírem matrimônio. Quem antes era atuante no ministério que o Senhor entregou passa a apresentar timidez no serviço do Mestre. Como compreender tal fenômeno à luz da Bíblia?


“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13.4).





O casamento é algo divino, mas esta relação deve nascer primeiro no coração de Deus para, em seguida, ser manifestada na vida do casal santo e sensível à Sua voz. Algumas correntes no meio evangélico tentam, erradamente, divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surja – em geral, impuras e pecaminosas.

É verdade que o Senhor Jesus disse: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Marcos 10.9). Mas devemos tomar cuidado com um detalhe importantíssimo: nem todo casal foi unido por Deus. Talvez por isso haja uma média tão alta de divórcios no mundo, inclusive no meio evangélico.

É muito comum pegar essas palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos, indistintamente: casou, é porque Deus uniu! Isso não é verdade. O casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no relacionamento espiritual abençoado e encontra seu sustento e perenidade ao ser regado com uma vida de oração e total entrega do casal à vontade de Deus. Ao contrário do casamento segundo o coração do homem, que é oriundo de interesses egoístas diversos. Longe destes está a manifestação e o direcionamento divino.

Entretanto, o que fazer quando não há dúvidas de que a união do jovem casal foi abençoada por Deus em seu início, mas, depois, ambos esfriaram e abandonaram o ministério na Igreja? É possível que Deus possa continuar a abençoar o casal sem que haja engajamento em Sua Obra?


O que realmente importa

Infelizmente, muitos jovens vêm se mostrando arredios aos trabalhos na sua Igreja após contraírem matrimônio. Aqueles que antes eram atuantes, verdadeiras bênçãos no ministério que o Senhor lhes entregou – enriquecidos, inclusive, com dons espirituais –, passam a apresentar timidez no serviço do Mestre após o casamento, enterrando seus talentos. Seria esse o propósito de Deus em abençoar no início tal casamento? Ou simplesmente as coisas espirituais, outrora consideradas de suma importância, passaram a ser relegadas a segundo plano?
Veja a resposta bíblica: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).

É sabido que as novas responsabilidades domésticas trazem sobre o jovem casal um peso inúmeras vezes maior que o assumido quando ainda eram solteiros. Cuidados com o sustento e a manutenção do lar devem receber a atenção devida para que a nova família possa desenvolver-se saudável e em harmonia. Contudo, a prioridade do casal deve continuar sendo o Reino de Deus. Todas as outras coisas – a louça por lavar, as compras do mês etc – serão acrescentadas no tempo certo pelo próprio Senhor.

Em Lucas 10.38-42, Jesus nos apresenta o que é prioritário: “Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.

Que bela passagem, não? Muitos casais passam a negligenciar os trabalhos da Igreja, deixando de sentar e ouvir a voz de Deus nos cultos à noite através da mensagem pregada pelo pastor, por mero capricho e ansiedade com os detalhes terrenos. São verdadeiras “Martas conjugais”. A verdade incontestável é que há tempo para tudo: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3.1).

O leito maculado

A passagem que usamos como epígrafe para esta reflexão – “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13.4) – nos revela uma verdade estarrecedora: muitos casais evangélicos, mesmo sem o saberem, apresentam mácula em seu casamento.

A palavra grega koite, que pode significar, de acordo com este contexto, “leito matrimonial”, é acompanhada da palavra amiantos, que significa “não manchado”, “não corrompido”, “puro”, “imaculado”; ou seja, livre daquilo pelo qual a sua natureza é deformada e depreciada, ou a sua força e vigor é debilitada.

Geralmente, o sentido desta expressão grega apresenta uma conotação sexual, referindo-se a relações ilícitas, à devassidão, lascívia e coisas do gênero. Mas não podemos esquecer que tudo o que corrompe a pureza do casamento, seja de que natureza for, torna o leito maculado, impuro.

Quando o casal deixa de se consagrar ao Senhor, abandonando o ministério na Igreja local, permitindo que as preocupações da vida minem sua fé e engajamento espirituais, torna-se um alvo fácil para quem deseja a desestrutura do lar. A força e o vigor do início do casamento vão se arrefecendo, fazendo com que o diabo encontre uma brecha por onde entrar para fazer a sua arruaça: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).

A palavra “vigilantes” nos conclama a tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente nos surpreenda. Essa advertência deve ser estendida aos jovens casais que passaram a negligenciar os valores do Reino de Deus.

Jovens, eu vos escrevi...

Em 1 João 2.14 lemos: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.

Esta palavra do apóstolo João nos traz uma grande responsabilidade. A palavra grega ischuros designa alguém que tem um espírito forte para resistir aos ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências. Reflete a imagem de uma pessoa de mente e propósitos firmes, segura do que quer na vida.

O jovem casal cristão precisa aprender a não se conformar com o mundo (Romanos 12.1,2), mas mostrar-se cada vez mais convicto de seu ministério na Igreja local. Sob pena de ver o seu leito matrimonial maculado pela ausência de Deus.

Paz e bênçãos!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O preconceito da TV Globo



Autor: Euder Faber
Fonte: VINACC


A história da Igreja Cristã é marcada por perseguições e todo tipo de discriminação. Durante o Império Romano os cristãos eram jogados às feras como parte do entretenimento das massas. Outros foram mortos ao fio da espada e lançados em tachos quentes, dentre outras barbaridades.

Na Idade Média não foram poucos que terminaram na fogueira. Hoje em diversos lugares do mundo a perseguição continua. Países como Coréia do Norte, Arábia Saudita, China, Irã, Cuba, Vietnã e outras dezenas de nações têm imprimido um intenso estado de perseguição e discriminação aos cristãos, onde muitos têm pago com o próprio sangue para não negarem a fé em Jesus.

No Brasil, em especial no Nordeste, muitos foram os relatos de perseguição no passado, onde muitas Igrejas foram apedrejadas, principalmente no interior da região.

Hoje temos assistido ao surgimento de outro tipo de perseguição. São leis que estão sendo preparadas e que, caso aprovadas, farão ressurgir o fantasma da perseguição, discriminação e preconceito, que no passado assolou muitos cristãos no Brasil.

Parte da grande mídia tem estado a serviço desses movimentos que visam amordaçar o discurso evangélico no país. Uma demonstração de tudo isso se deu na última quarta-feira, dia 12, onde em horário nobre a Rede Globo veiculou em uma de suas novelas (Duas Caras), uma das cenas mais discriminatórias e preconceituosas que se tem notícia na TV brasileira (http://duascaras.globo.com/Novela/Duascaras/Capitulos/0,,AA1674499-9156,00.html).

No capitulo da referida novela é mostrado uma turma, sendo comandada por um grupo de "evangélicos", se dirigindo a uma casa onde dois homens e uma mulher mantêm um suposto triângulo amoroso — sendo um deles gays. Na cena vemos os "evangélicos" de Bíblia na mão e uma das "irmãs" gritando: "Nós vamos tirar o demônio de seu corpo e vai debaixo de pau e pedra". Em outro momento se ouve uma delas dizer: "Eu sou a mão da força divina". Daí, em certo momento, uma das "evangélicas" atira uma pedra na direção da mulher que estava sendo acusada de manter a aventura amorosa com os dois homens. Depois, ocorre a invasão da casa, onde os "crentes" gritam: "Quem não quiser arder no fogo do inferno me siga". O desfecho da cena é lamentável. A "crente" por nome de Edvânia de faca na mão esfaqueia o colchão dizendo: "O sangue de Jesus tem poder".

Mas o que mais chamou a atenção foi quando um dos homens que é apresentado como suposto homossexual, ao ser agredido, gritou: "O pecado está no preconceito, na intolerância, na violência". Foi aí que revelou-se a intenção da referida cena. Essa frase dita pelo suposto gay é um dos chavões do movimento gay no Brasil, geralmente usada contra a Igreja Evangélica, que fundamentada na Bíblia repudia tal comportamento. Tudo isso faz parte da campanha que visa sensibilizar nossas autoridades para aprovação da denominada "Lei da Mordaça", a dita lei anti-homofobia (PLC 122/2006 E PL 6418/2005). Tudo isso também faz parte de uma campanha ardilosa que visa jogar a opinião pública contra a Igreja e seus líderes, tachando-os de preconceituosos e intolerantes.

Todo o Brasil sabe da contribuição dada pela Igreja Evangélica ao país. Nosso povo também sabe que cenas como as que foram apresentadas nesta novela não condizem com a realidade. Onde já se teve notícia de que evangélicos insuflaram as massas contra os gays no Brasil? Muito pelo contrário: temos sim é pregado o arrependimento, o amor e o perdão para com essas pessoas, em relação Deus.

A Rede Globo agiu de forma maliciosa, discriminadora, preconceituosa e pejorativa em relação a todos os cristãos evangélicos de nossa nação, retratando-nos como fanáticos que desejam impor seu pensamento e seu estilo de vida à sociedade. São fatos como esse que nos fazem acender a luz amarela e percebermos que estamos caminhando para tempos de perseguição religiosa em nosso tão amado e querido Brasil. Lamentável.


Divulgação: www.juliosevero.com


Nota importante de Julio Severo: A TV Globo, na cena mencionada acima, passou de todos os limites toleráveis, porém não é a primeira vez que essa emissora realiza manobras para jogar a opinião pública contra os evangélicos, em benefício da aprovação de leis anti-homofobia que têm como objetivo eliminar o direito de expressão de quem não concorda com as práticas homossexuais.


Veja os artigos:

O "discreto" apoio da Rede Globo aos projetos anti-homofobia

É só a Globo que apóia o aborto e o homossexualismo?


FONTE: www.jesussite.com.br

Editora Contextualizar

Recados do céu para você!

Seguidores

Pesquisa Google

Pesquisa personalizada